sábado, 12 de junho de 2010

Conheça um pouco sobre os vinhos do país da Copa do Mundo de 2010


Em 1652, os imigrantes holandeses inauguraram a produção de vinhos na África do Sul. Essa produção tomou impulso a partir de 1805, quando os ingleses tomaram a Cidade de Cabo.
Grandes consumidores de vinho, os ingleses, porém, não são produtores. Na guerra contra a França Napoleônica, passaram a importar vinhos sul-africanos em substituição aos vinhos franceses.
A partir de 1970, os vinhos sul-africanos ganham qualidade. Em 1973, a África do Sul criou a lei do vinho e origem ("Wine of Origin"), e cerca de 60 denominações são reconhecidas.
A verdadeira entrada no mercado só aconteceu em 1992, após o fim do "apartheid", quando o País voltou a participar do comércio mundial.
A produção vinícola concentra-se em Western Cape, região onde se localiza a Cidade do Cabo, o Cabo da Boa Esperança e o Cabo Agulhas, bem como as pitorescas cidades de Paarl e Stellenbosch.
Stellenbosch conta com um departamento de enologia e viticultura em sua universidade local, além de uma série de escolas técnicas e institutos de pesquisa dedicados a essa área.
Região de clima temperado, com frio moderado e verões quentes e secos, Western Cape situa-se na faixa entre as latitudes 30 e 40 Sul, a mesma faixa onde se localizam as regiões vinícolas do Chile, da Argentina e da Austrália.
Hoje a África do Sul é o 7º produtor mundial de vinhos e exporta tanto vinhos como mudas. Muitos vinhos brasileiros se originam dessas mudas.
A uva símbolo é a tinta "pinotage", obtida em 1925 de um cruzamento da "pinot noir" com a "cinsaut". A "pinotage" possui uma característica nota doce no aroma e no paladar, normalmente descrita como verniz, e é versátil: dependendo do tratamento, produz vinhos leves e até os mais encorpados.
A "pinotage" é a mais típica, mas a maioria dos melhores vinhos utiliza como base a "cabernet sauvignon", "shiraz" ou "merlot". A "chenin blanc" (ou "steen") é a uva mais plantada, com mais de 30% dos vinhedos, seguida da "sultana" e da "colombard", com 10%.
No século XVIII, o vinho de Constantia, branco, doce, à base da uva "muscat", chegou a ser o vinho doce mais famoso do mundo. A vinícola "Klein Constantia" pretendeu ressuscitar a lenda e lançou o "Vin de Constance".

A História do Liqueur Italiano Disaronno


Disaronno é um licor produzido na cidade italiana de Saronno. Sua composição é bastante sofisticada utilizando somente ingredientes naturais de altíssima qualidade como álcool absoluto e caramelo natural, além da mais pura essência de 17 tipos diferentes de ervas harmonicamente combinadas com damascos e o mais puro óleo de amêndoas.

Disaronno é um produto de grande tradição e reconhecido mundialmente, sendo o licor italiano mais consumido em todo mundo e presente em mais de 120 países. Sua receita original se mantém desde 1.525.

domingo, 30 de maio de 2010

A História do Liqueur Português Beirão

A empresa produtora do Licor Beirão, nasceu em 1940, mas a história deste licor remonta há mais de um século, quando o licor já se fabricava, ainda sem o apelido de Beirão, numa farmácia na vila da Lousã. Em finais do século XIX, um caixeiro-viajante de vinhos do Porto apaixonou-se pela filha de um farmacêutico.

Na farmácia, eram comercializados "licores naturais" segundo fórmulas antigas mantidas em segredo. Quando a lei que proíbe a atribuição de propriedades medicinais às bebidas alcoólicas, entrou em vigor, o jovem vindo do norte leva a cabo a autonomização da produção dos néctares, pelos mesmos processos artesanais, numa pequena fábrica. O nome do Licor Beirão aparece em 1929 em homenagem ao Congresso Beirão que se realizou nesse ano. As dificuldades provenientes da 2ª GM fazem com que a fábrica seja vendida, em 1940, a um jovem, natural da Lousã, José Carranca Redondo, que decide investir as suas poupanças comprando a casa e o segredo, dedicando-se de corpo e alma ao licor que passou a ser fabricado pela mulher.
Em Novembro de 2005, o Licor Beirão foi distinguido, pela Associação Portuguesa de Anunciantes, com um prémio especial de reconhecimento pela eficácia da sua publicidade no século XX.
O Licor Beirão é preparado com produtos naturais a partir de uma dupla destilação de 12 plantas, como: eucalipto, canela, alecrim e alfazema e sementes aromáticas.
A versatilidade do consumo deste licor é também uma das suas características. Para além de poder ser servido como Caipirão, pode ser bebido como digestivo, simples ou com gelo. Como aperitivo, com sumo de limão e/ou Gin. É também um excelente licor para cocktails.

A História do Liqueur Italiano Frangelico

O licor italiano FRANGELICO é versátil podendo ser consumido puro, com gelo, café, limão ou em inúmeros drinques. Sua icônica garrafa é vista nas prateleiras de bares e restaurantes pelo mundo afora, e sua inconfundível cor amarelo pálido e aroma com notas de avelã tostadas, conquistou milhões de apreciadores.

A história

A lenda de um dos licores mais famosos do mundo começou aproximadamente 300 anos atrás na região de Piemonte, no norte da Itália, com monges cristãos que dominavam a arte de produzir um saboroso licor a partir de avelãs silvestres (chamada Tonda Gentile Delle Langhe), fruta extremamente abundante na região. Conta a lenda que a marca surgiu justamente do nome de um monge eremita, chamado Francisco Angélico, que habitava a região. Teria sido ele o primeiro a destilar a bebida, incluindo, além das avelãs, outros ingredientes secretos. Apesar de sua receita ser extremamente antiga, o licor só foi introduzido no mercado, primeiramente nos Estados Unidos, no ano de 1978, produzido pela pequena empresa familiar Barbero Spa, fundada em 1891.

Produzido na pequena cidade de Canale, o licor, que foi batizado de FRANGELICO em homenagem ao monge (FRANCISCO ANGÉLICO) que segundo a lenda criou sua receita, chegou ao mercado embalado em uma inconfundível garrafa que tinha a forma de um hábito de um monge e com a tradicional corda amarrada na cintura. A cuidadosa produção do licor proporcionava o sabor suave e inesquecível de avelãs e frutas silvestres. Sua fórmula, que continha avelãs, cacau, baunilha, café e várias ervas e extratos naturais, não demorou muito para agradar o paladar dos americanos e começar a ser exportado para países da Europa. O licor ganhou popularidade por sua versatilidade, pois FRANGELICO podia ser consumido de várias formas, especialmente depois das refeições ou como acompanhamento de um café.

Rapidamente o licor passou a ser utilizado como ingredientes de vários drinques ao redor do mundo, e até mesmo como ingrediente de receitas de bolos, aumentando ainda mais sua fama. A partir da década de 90 a marca começou a investir bastante em publicidade, sempre associando o distinto sabor, e principalmente o aroma de avelã do licor em suas campanhas. No início do novo milênio a empresa Barbero Spa, produtora do famosos licor, foi adquirida pela empresa irlandesa C&C Group. Recentemente o tradicional licor passou por uma modernização visual, mas manteve o tradicional formato de sua icônica garrafa. Atualmente o famoso licor, que possui 25% de graduação alcoólica, pode ser encontrado em garrafas de 50 ml, 350/375 ml, 700/750 ml, 1 litro e 1,75 litros.

sábado, 29 de maio de 2010

A História do Liqueur Sul Africano Amarula

A fruta MARULA considerada um dos tesouros botânicos da África, a árvore de Marula tem sido uma fonte essencial de nutrição durante milhares de anos, e é a fonte de Amarula Cream Liqueur. Muitas vezes chamado a Árvore do elefante "," a colheita de Marula atrai manadas de elefantes que migram centenas de quilômetros para entrar no seu precioso fruto de meados de janeiro até meados de março. Nada encarna o espírito "da África" - ea essência de Amarula - mais do que o elefante Africano, cuja imagem duradoura graças cada garrafa de licor de Amarula. A árvore da Marula é protegido sob Sul Africano lei, que garante o tratamento ambientalmente amigável e sustentabilidade. Cada garrafa de Amarula Cream capta essa herança orgulhosa de tratamento sustentável e de cuidados comunitários.

Dotado de caráter sagrado, a árvore de Marula é considerado o centro espiritual para os moradores locais, que se reúnem sob a sua sombra ramos rolamento. Mais de 60.000 pessoas estão apoiados através da colheita da fruta Marula, principalmente ao extremo nordeste da África do Sul. Longo acredita ter sido o pilar nutricional dos povos antigos que vivem na África do Sul, Namíbia e Botsuana, a árvore de Marula mística é originário da África do Sul, e produz um fruto carnudo macia, na cor amarelo pálido quando maduro e embalados em torno de um grande kernel muito duro. Colhidas no chão, e naturalmente ricos em vitamina C e outros nutrientes, a polpa da fruta Marula constitui a base do bom, indulgente Amarula Cream.
Em sua viagem à base de frutas exóticas para licor Amarula, a fruta Marula maduro é recolhido e primeiro a carne removida da pele. O fruto é mão-selecionados em uma esteira de triagem para remover qualquer fruta verde ou danificado. No tanque de lapidação, lâminas rotativas retire a polpa do grão duro. A polpa dos frutos resultantes e amêndoas duras são separadas e, em seguida, a polpa é bombeada para tanques de resfriamento de aço inoxidável para evitar a fermentação. A polpa é então transportado em camiões de temperatura controlada à adega Distell em Stellenbosch, um dos vinhos mais importante e centros de destilação na África do Sul.
Na cave a polpa é transferida para tanques de fermentação, onde a adição de cultura de levedura pura começa a fermentação, semelhante a um processo de vinificação. Depois de completamente fermentado do vinho Marula claro é transferido para a destilaria. Os sólidos são comprimidos frutos para extrair todo o suco e, em seguida destilada para liberar os sabores da fruta Marula, que são adicionadas ao vinho Marula.    
O vinho de marula é destilado em alambiques de coluna e vaso alambiques de cobre para produzir os saborosos espírito caracteristicamente Marula, que depois é envelhecida por dois anos em barris de carvalho de pequeno porte. Após dois anos de maturação, o passo final é a mistura do licor de Marula com o mais fino, o creme fresco até obter uma consistência macia. Rico e macio com um teor alcoólico de 17%, A marula é caramelo no sabor, com um toque exótico da fruta tropical de goiaba no paladar de volta.
De origem muito antiga a indulgência moderna, cada copo de marula capta um gosto da África, um vislumbre de beleza selvagem de uma terra onde os elefantes ainda vagueiam livres.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Entenda o rotúlo de uma garrafa de Vinho Italiano



O sistema italiano para determinar o nome dos vinhos é baseado em sua região de produção, e não nas uvas utilizadas. Esta forma de denominação, que também é utilizada em outros Países da Comunidade Européia, está focada na idéia de que os vinhos refletem a região onde as uvas foram cultivadas, ou seja, o tipo de solo, a inclinação do vinhedo, sua altitude e a quantidade de sol e chuva que recebeu.

A Itália possui mais de 350 regiões produtoras oficialmente regulamentadas e o nome de uma única região pode englobar vários tipos de vinhos.
Não é a toa que muitas pessoas consideram os rótulos italianos os mais difíceis para entender...
Os vinhos italianos são classificados em DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida), DOC (Denominação de Origem Controlada), IGT (Indicação Geográfica Típica) e Vino da Tavola. Este sistema é uma garantia de AUTENTICIDADE, e não está atrelado a qualidade dos vinhos.
Além desta classificação, outras informações são obrigatórias nos rótulos dos vinhos:
. tipo de vinho, que, no caso da Itália, é a região produtora, seguido da classificação oficial da zona (DOCG, DOC ou IGT);
. se o vinho não tiver uma regulamentação, ele terá uma indicação de Vino da Tavola;
. nome do produtor;
. nome, razão social e localização da sede do engarrafador;
. graduação alcoólica expressa em percentual volumétrico;
. quantitativo do produto expresso em litros, centilitros ou mililitros;
. em algum lugar da garrafa deve ser registrado o número do lote do vinho;
. se o vinho possuir mais de 10 mg/litro de anidrido sulfuroso, ele deve indicar no rótulo "Contiene Solfiti";

Estes dados podem estar no rótulo que está na frente da garrafa ou no contra-rótulo, aquele que fica atrás.

Informações facultativas:

. safra, para os vinhos que usam em sua composição uvas colhidas no mesmo ano; o Vino da Tavola não pode especificar este dado;
. nome da uva;
. nome do vinhedo;
. nome da sub-região de produção, desde que permitida pela legislação;
. nome fantasia;

Você também pode encontrar uma série de palavras, em italiano, dando mais informações sobre o vinho. As mais comuns são:
. Amabile: Semi-doce
. Azienda: Produtor
. Bianco: Branco
. Chiaretto: Rosé
. Classico: Produzido na zona mais antiga e tradicional da Região
. Dolce: Doce
. Fattoria: Propriedade
. Novello: Vinhos muito jovens, geralmente colocados à venda após a fermentação, e que devem ser consumidos em, no máximo, três meses

. Passito: Feito com uvas que passaram por um processo de secagem
. Riserva: Vinho que teve um processo de envelhecimento maior que a versão normal
. Rosso: Tinto
. Superiore: Com teor alcoólico maior que a versão normal
. Tenuta: Propriedade


Vin Santo, a tradição Italiana



Vinho típico da Páscoa, o Vin Santo - ou ainda Vino Santo - é, por este e por outros motivos, uma bebida sagrada da Itália. Produzido essencialmente na idílica região da Toscana (mas também em Umbria, Trentino-Alto Adige e Veneto) é um vinho de produção quase artesanal, que leva em sua "formulação" principalmente as uvas Trebbiano e Malvasia, além de outros tipos que variam conforme o local onde é feito, o que também influi nas características locais de cada vin santo.

Dourado e licoroso, o vin santo pode ser dividido em três tipos: dolce (doce), amabile (meio-doce) e secco (seco). Essas variações dependem do tempo que a bebida permanece em "descanso". É o processo de produção do vin santo, aliás, que o torna tão especial. Feito com uvas colhidas no auge da maturação (por volta de setembro) - quando a concentração de açúcar pode chegar a até 60% - elas são depois curtidas até ficarem com aparência de uvas passas. Dali vão para a prensagem, uma espera que pode variar de três a quatro meses. O mosto (ou sumo) resultante das uvas prensadas é colocado em barris de carvalho ou nogueira, hermeticamente fechados, guardados em adegas no sótão de cantinas, onde permanecem de dois a seis anos, tempo suficiente para que sua cor, sabor e aroma desabrochem.
Dentre os maiores expoentes da bebida estão o Avignonesi Toscana Vin Santo 1992 (96 pontos) tem aroma de amêndoas, toffee ligeiramente torrado e frutas secas. Na boca, seu sabor permanece por minutos. O Fattoria di Felsina (Vin Santo Del Chianti Classico Berardenga 1993) recebeu 92 pontos de classificação. É uma bebida límpida, sutil e ao mesmo tempo complexa e encorpada. Tem características de frutas doces e maduras e com aromas florais, de mel e caramelo. Riserva 1996 (90 pontos no Wine Spectator) feito de uvas San Colombano e Trebianno, de acidez moderada. Na boca, tem sabor de nozes e caramelo.
Com teor alcoólico variando entre 14 e 17 graus, o vin santo deve ser servido a 12ºC. A versão seca da bebida é melhor sorvida como aperitivo, mas as demais são geralmente servidas como vinho de sobremesa, sendo uma boa opção como acompanhamento para chocolates ou outras sobremesas clássicas italianas da época (como a Zuppa Lucchese e Buccelato). Na Toscana, o vin santo também é oferecido como sinal de gentileza, amizade e boas-vindas acompanhado de Cantucci, biscoitos crocantes de amêndoas, alegremente mergulhados na bebida.